A Psicotropicus, uma organização não governamental que, assim como a Brasil NORML, quer transformar a política de drogas atual, foi a responsável pela tradução do livro e pelo debate ao redor das questões levantadas. Na mesa estavam o Dr. Elisaldo Carlini, estudioso do assunto no Brasil há 50 anos e diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID); Luiz Paulo Guanabara, um dos fundadores da ONG; Francesco Ribeiro, químico e ativista do portal Growroom; e Bruno Sabino, farmacologista e perito criminal do Instituto Criminalista Carlos Éboli (ICCE-RJ). Como moderadora estava Maíra Fernandes, gerente de projetos da Psicotropicus.
Os mitos ao redor da droga ainda existem pois a discussão não é incentivada, assim como o estudo é difícil no país e entidades importantes e veículos de comunicação continuam propagando as “lendas” sobre a maconha. O evento contou com convidados de excelência para provar que droga é , de fato, um assunto sério e as questões ao redor delas devem ser levadas da mesma maneira.
“O livro deve ser distribuído por delegacias, departamentos políticos, escolas e universidades.”, enfatizou Ranieri, que anseia que as informações sobre a discriminalização sejam acessível a todos. A intenção não é incentivar o consumo, mas conscientizar sobre seus efeitos na área medicinal e os reflexos das leis antidroga em um país com altos índices de violência.
Inclusive, a maconha no Brasil, por ser ilegal, é conservada de maneira errada e não deveria ser consumida dessa forma. A questão não é a luta contra os produtores — que só gera mais violência — mas a regulamentação para o cultivo e distribuição corretos já que a cannabis, assim como outras ervas, traz grandes avanços nas áreas medicinais e industriais.
Para saber mais, entre no site do Psicotropicus e obtenha o seu exemplar de “Maconha: Mitos e Fatos” e dê o seu apoio.
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