Pessoas que fumam maconha, mas não fumam cigarros ou bebem álcool viverão de 8 a 24 anos mais do que aquele que fumam cigarros ou bebam álcool. Isso foi comprovado por estudos feitos pelo Dr. Vera Ruben em rastafaris na Jamaica de 1968 a 1974.
Os rastafaris viviam nos topos das montanhas e eram os mais pobres da Jamaica. Todos esperavam que eles tivessem vidas mais curtas, mas ao invés disso, tinham vidas mais longas. Fumavam maconha de manhã, tarde e noite. O custo deste estudo foi de 6 milhões de dólares e foi um estudo extremamente compreensivo. Se o mesmo estudo fosse feito hoje, custaria aproximadamente 125 milhões de dólares.
Em 1979 e 1980, o Instituto Nacional de Ciências (National Institute Center), realizou estudos nos Rastafaris da Costa Rica e conseguiram obter resultados parecidos com os realizados com os jamaicanos. Foram apenas 100 cópias deste estudo publicados para pesquisadores que estavam trabalhando para o Governo. A única razão pela qual obtivéssemos os resultados deste estudo foi porque alguém conseguiu desviar uma cópia para a NORML, em 1981.
Entre 1968 e 1975, havia cerca de 10.000 estudos sobre a maconha por todo o mundo, mas a maioria em universidade e faculdades americanas. Aproximadamente 4.000 estudos eram estudos de saúde universal. Quase todos eles provaram que a maconha seria benéfica de qualquer forma. Os poucos que não foram favoráveis jamais foram provados num segundo estudo.
Em 1974 e 1975, Dr. Donald Tashkin fez uma pesquisa para provar que a maconha era nociva para os pulmões.
Ele era o chefe do departamento de pesquisas pulmonares do hospital da UCLA (Universidade da Califórnia). Ele previu que mais pessoas desenvolveriam câncer de pulmão por fumar maconha do que para fumar tabaco. Dr. Tashkin estava 100% seguro que todos os estudos sobre a maconha seriam considerados negativos devido à sua pesquisa. Ele tinha o único estudo em todo país entre 1975 e 1999. Depois de 1975, não houve mais recursos financeiros para estudos positivos sobre a maconha de qualquer tipo pelo governo americano sem nenhuma razão aparente, Só um estudo negativo sobre a maconha conseguiria recursos do governo americano e o Dr. Tashkin tinha quase todos esses recursos. Eu me manifestei contra o Dr. Tashkin em 1979.
Em 1981, fui aproximado pelo Dr. Tashkin para fazer parte de seu estudo. Eu protestava contra as leis contra a maconha na frente do edifício federal, 500 jardas do Hospital e Faculdade da UCLA na Wilshire Boulevard. Eu me alistei (junto com outros 50 militantes) para o estudo do Dr. Tashkin, porque todos os estudantes da UCLA se negaram a participar depois que Ronald Reagan tomou posse em Janeiro de 1981. Dr. Tashkin pôde ver-nos todos os dias no edifício federal por 102 dias. Não éramos estudantes da universidade e fumávamos de manhã, tarde e noite.
Uma ou duas vezes por semana nós tínhamos entrevistas com o Dr. Tashkin. Eu lhe contei sobre os efeitos positivos da maconha. Nós discordávamos 100% e eu tinha certeza de que ele estava errado. Isto era um estudo de longo prazo. Eu era pago cerca de 80 a 90 dólares para cada teste entre 1981 até a metade da década de 90. Uma ou duas vezes por semana eu ia fumar maconha para conseguir os estudos pulmonares feitos e entrevistaria o Dr. Tashkin como parte de minha pesquisa para meu livro "The Emperor Wears No Clothes". Eu disse ao Dr. Tashkin de 1981 a 1997 que ninguém pega câncer de pulmão ou qualquer tipo de câncer por causa da maconha, porque o Dr. Vera Ruben e o Dr. Todd Mikuriya já haviam separadamente provado cada um deles. Eu venho fazendo a pesquisa para meu livro desde o início da década de 70.
Agora o Dr. Tashkin saiu da toca e vem falando as mesmas coisas que eu falava há 25 anos atrás. Não há ligação entre a maconha e câncer de pulmão ou qualquer outro tipo de câncer. Em fato, Dr. Tashkin descobriu que a maconha, por matar células velhas que poderiam tornar-se cancerígenas, pode prevenir o câncer.
Se você quer viver mais, fume maconha.
Jack Herer, 4 de Julho de 2006.
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