Até as caixas de papel-gomado vendidas nas bancas de revistas sabem que fumar maconha aumenta o apetite. E se aumenta o apetite e há ingestão de comida sem queima de calorias, em tese, alguns gramas são ganhos.
Cerca de cinco anos atrás e sobre a economia canábica, escrevi um artigo na revista CartaCapital, me referi a um estudo feito em Londres. O estudo mencionava o consumo elevado de pizzas entre usuários que, com as namoradas, passavam os sábados em casa, a fazer uso canábico (fumacê, diriam os adolescentes) e a assistir filmes alugados. Lucravam as pizzarias, as locadoras e as fábricas de refrigerantes e cervejas.
Um estudo feito por pesquisadores franceses do Instituit National de la Santé et de la Recherche Médicale (Inserm) que acaba de ser publicado no American Journal of Epidemiology, coloca em dúvida a tese de que maconha abre o apetite. Pela pesquisa, fumar maconha emagrece.
Para os pesquisadores, o porcentual de obesidade para quem fuma (dá um tapa, diriam os jovens) cigarro de maconha pelo menos três vezes por semana é mais baixo, 33%, em comparação com os não fumantes.
Os autores do estudo analisaram duas fontes de dados colhidos com cerca de 52 mil norte-americanos.
Com base na primeira fonte, descobriram que a obesidade atingia 22% daqueles que não fumavam maconha em contrapartida a 14% dos usuários habituais. A segunda fonte mostrou que 25% dos não fumantes eram obesos, isto com relação a 17% dos consumidores regulares.
Os pesquisadores alertaram que “qualquer que seja a explicação sobre a correlação ‘obesidade x consumo de maconha’ é improvável que a canabis possa substituir uma dieta eficaz”.
por Wálter Fanganiello Maierovitch
Um estudo feito por pesquisadores franceses do Instituit National de la Santé et de la Recherche Médicale (Inserm) que acaba de ser publicado no American Journal of Epidemiology, coloca em dúvida a tese de que maconha abre o apetite. Pela pesquisa, fumar maconha emagrece.
Para os pesquisadores, o porcentual de obesidade para quem fuma (dá um tapa, diriam os jovens) cigarro de maconha pelo menos três vezes por semana é mais baixo, 33%, em comparação com os não fumantes.
Os autores do estudo analisaram duas fontes de dados colhidos com cerca de 52 mil norte-americanos.
Com base na primeira fonte, descobriram que a obesidade atingia 22% daqueles que não fumavam maconha em contrapartida a 14% dos usuários habituais. A segunda fonte mostrou que 25% dos não fumantes eram obesos, isto com relação a 17% dos consumidores regulares.
Os pesquisadores alertaram que “qualquer que seja a explicação sobre a correlação ‘obesidade x consumo de maconha’ é improvável que a canabis possa substituir uma dieta eficaz”.
por Wálter Fanganiello Maierovitch
Nenhum comentário:
Postar um comentário