Recentemente, em São Paulo, a ABLUSA (Associação Beneficente Luz do Salomão), liderada pelo médico psiquiatra Wilson Gonzaga (antigo mestre da União do Vegetal) realizou um trabalho ajudando dependentes de “drogas” moradores de rua. Neste processo de ajuda, dentre outras assistências e resgates da dignidade, eram ministradas sessões de ayahuasca para alguns moradores, contribuindo para a superação da farmacodependência e para a melhoria da qualidade de vida destas pessoas.
O pesquisador Marcelo Mercante, um dos organizadores do evento, acompanhou a pesquisa e produziu, a partir daí, o artigo: “Ayahuasca, dependência química e alcoolismo”.
Temos observado, desde o início, o potencial terapêutico de determinados enteógenos, em contextos específicos, e como contribuem para a desterritorialização e renovação de perspectivas, transformação de condicionamentos daninhos e realização do processo de individuação. De acordo com editores do Psychedelic Review (citado no artigo acima) existem resultados do tratamento com psiquedélicos que indicam que estas substâncias “parecem ser agentes efetivos no tratamento de alcoólatras crônicos que têm sido recalcitrantes em relação à qualquer outra forma de tratamento”.
O evento será realizado de 12 a 14 de setembro no Anfiteatro do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP).
Vemos com entusiasmo o evento em questão com votos de que o mesmo seja um enorme sucesso!
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