Usuários 'pesados' têm perda de 20% dos receptores canabinoides.
Efeito parece ser reversível com abstinência.
Um estudo norte-americano mostrou como funciona um efeito adverso da maconha no cérebro que ainda não era conhecido.
Efeito parece ser reversível com abstinência.
Um estudo norte-americano mostrou como funciona um efeito adverso da maconha no cérebro que ainda não era conhecido.
A descoberta, divulgada durante o encontro anual da Sociedade de Medicina Molecular dos EUA, pode ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos contra drogas, assim como em futuras pesquisas.
Os cientistas compararam tomografias de chamados usuários “pesados”, que fumam todos os dias há algum tempo, a de pessoas que não consomem a droga. Os resultados mostraram que os usuários têm redução de cerca de 20% no número dos receptores canabinoides CB1, substância que influi sobre o prazer, o apetite, a tolerância à dor e outras funções psicológicas e fisiológicas do corpo.
Dos 30 usuários que participaram da pesquisa, 14 ficaram um mês sem consumir e voltaram a fazer tomografias. O novo exame mostrou que os receptores aumentaram em quantidade significativa durante a abstinência, o que sugere que os danos são reversíveis.
“Com este estudo, conseguimos mostrar pela primeira vez que pessoas que abusam da maconha têm anormalidades nos receptores canabinoides no cérebro. Essa informação pode se mostrar importante para o desenvolvimento de novos tratamentos contra o abuso da maconha”, disse Jussi Hirvonen, autor do estudo desenvolvido pelos Institutos Nacionais de Saúde Mental e Abuso de Drogas dos EUA.
Os cientistas compararam tomografias de chamados usuários “pesados”, que fumam todos os dias há algum tempo, a de pessoas que não consomem a droga. Os resultados mostraram que os usuários têm redução de cerca de 20% no número dos receptores canabinoides CB1, substância que influi sobre o prazer, o apetite, a tolerância à dor e outras funções psicológicas e fisiológicas do corpo.
Dos 30 usuários que participaram da pesquisa, 14 ficaram um mês sem consumir e voltaram a fazer tomografias. O novo exame mostrou que os receptores aumentaram em quantidade significativa durante a abstinência, o que sugere que os danos são reversíveis.
“Com este estudo, conseguimos mostrar pela primeira vez que pessoas que abusam da maconha têm anormalidades nos receptores canabinoides no cérebro. Essa informação pode se mostrar importante para o desenvolvimento de novos tratamentos contra o abuso da maconha”, disse Jussi Hirvonen, autor do estudo desenvolvido pelos Institutos Nacionais de Saúde Mental e Abuso de Drogas dos EUA.
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