O Afeganistão, o maior produtor de ópio do mundo, tornou-se também uma fonte principal de canábis, passando à frente de Marrocos como o maior produtor de haxixe, afirmou na passada quarta-feira o gabinete das drogas e do crime da UE.
Em 2008 a UE já havia reparado no aumento da produção de haxixe no Afeganistão, e previsto que o país tomaria em breve o primeiro lugar no fornecimento mundial de resina de canábis.
Estima-se que são cultivados entre 10 a 24 mil hectares de canábis por ano no Afeganistão, o equivalente a 39 a 94 biliões de dólares, o que continua a ser apenas 10 a 20% do valor da produção de ópio para os agricultores. Todavia, com os esforços da aplicação das leis focados na erradicação dos campos das papoilas do ópio, a produção de haxixe progride quase sem destúrbios.
O ano passado, o membro da UE Antonio Maria Costa admitiu que as centenas de milhões de dólares gastas na guerra contra as drogas no Afeganistão pelos Estados Unidos tem sido um desperdício de dinheiro. Ele crê que a solução para ambos os problemas da canábis e do ópio é a mesma: “Melhorando a segurança e o desenvolvimento das regiões de produção de drogas no Afeganistão, podemos destruir os maiores fornecimentos mundiais de haxixe e heroína”.
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