Psicodélico: Download do Livro [Cannabis sativa L. e Substâncias Canabinóides em Medicina]

sábado, 26 de maio de 2012

Download do Livro [Cannabis sativa L. e Substâncias Canabinóides em Medicina]






Download do Livro :


  • Cannabis sativa L. e Substâncias Canabinóides em Medicina


http://enteogenios.com/wp-content/uploads/2012/05/CannabisFinal.pdf


  • CEBRID
    Centro Brasileido de Informações sobre Drogas Psicotrópicas
    Universidade Federal de São Paulo
    Escola Paulista de Medicina
    Departamnto de Psicobiologia
    Cannabis sativa L. e Substâncias Canabinóides em Medicina
    Editores
    E. A. Carlini
    Eliana Rodrigues
    José Carlos F. Galduróz
    A Cannabis sativa L. (canabis; cannabis; maconha; marijuana) é uma das plantas que maior discussão e dúvidas tem trazido para o ser humano. De um passado de milênios como planta útil para tratamento de diversas afecções humanas, adquire, principalmente no século XX, fama de ser uma droga maldita, erva-do-diabo, sendo até mesmo colocada na Convenção Única de Entorpecentes de 1961 da ONU como uma droga particularmente perigosa juntamente com a heroína.
    Na segunda metade do século XX, a maconha foi merecedora de uma grande número de estudos científicos e muitas descobertas importantes foram feitas. Assim, é isolado da planta o THC, princípio ativo responsável por boa parte de seus efeitos psíquicos. É também descrito que o cérebro humano possui um sistema de receptores que são estimulados pelo THC e, mais, que esses receptores são também estimulados por uma substância produzida pelo nosso próprio cérebro, subtância esta denominada de anandamida. Descobria-se assim que o homem (e outros mamíferos) possui um verdadeiro sistema canabinóide em seu cérebro, com receptores de pelo menos dois tipos (denomidados de CB1 e CB2), a anandamida (existem mais do que uma) e enzimas para sintetizá-las e metabolizá-la.
    Finalmente, as pesquisas científicas comprovam que a maconha, fumada ou ingerida agudamente, traz prejuízos transitórios para os processos cognitivos e psíquicos do ser humano e que o THC, segundo a própria Organização Mundial da Saúde, em seu 33º Relatório Anual de 2003, é substância com baixo potencial de abuso, o que não aconteceria com as plantas in totum. Há ainda a considerar que o THC já está reconhecido como medicamento em vários países, indicado para combater náuseas/vômitos induzidos por agentes anticancerígenos, para combater a caqueixa produzida por doenças consumptivas como câncer e AIDS. Vários autores atribuem também essas propriedades curativas à própria Cannabis, sendo esta também indicada para tratamendo de sintomas de esclerose múltipla. E ainda persiste a discussão intensa e emocional sobre as possíveis propriedades indutoras de dependência da Cannabis.
    Apesar de tanto conhecimento novo adquirido ao longo dos anos, a situação está longe de atingir um consenso.
    De qualquer maneira, o CEBRID acredita que, transcorridos quase meio século da Convenção Única de Entorpecentes – ONU – 1961 e cerca de 30 anos da Lei brasileira nº 6.368, é chegado o momento de se analisar à luz dos conhecimentos adquiridos a atual situação da maconha nessa Convenção da ONU e também nas leis brasileiras. Por essa razão o CRBRID (Centro Brasileido de Informações sobre Drogas Pricotrópicas) juntamente com a SENAD (Secretatia Nacional Antidrogas) promoveram o Simpósio “Cannabis sativa L. e Substâncias Canabinóides em Medicina” nos dias 15 e 16 de abril de 2004, com a participação de cientistas do Brasil, Estados Unidos, Holanda e Reino Unido, para analisar o assunto.”

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