terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Similares de drogas viram noticia novamente nos EUA e na Europa
Pesquisa mostra diferentes razões para atletas se utilizarem da Maconha
Sativex poderá ser comercializada em breve nos EUA
Proibição das drogas: uma arma econômica para a corrupção
Estado do Kansas se mobiliza para tentar descriminalizar o uso de maconha
MALATESTA, um Anarquista Antiproibicionista !
http://pt.wikipedia.org/wiki/Errico_Malatesta
O anti-proibicionismo não pertence a esta ou aquela ideologia. Compartilham seus preceitos liberais, comunistas, anarquista… nem sempre com as mesmas metas ou os mesmos propósitos. Um ultra-liberal podedia simplesmente argumentar que as drogas não devem ser proibidas pois o Estado não deve intervir no comércio entre os indivíduos. Já um comunista poderia dizer que se trata de uma lei imposta mundialmente pelos EUA, aumentando sua influência sobre os outros países. Um defensor dos direitos humanos pode insistir que é direito do homem a propriedade ao próprio corpo, que o Estado não tem direito de intervir nas escolhas pessoais de cada um no que concerne sua própria saúde.
Apresentamos aqui uma tradução de um artigo publicado em 1922 por Enrico Malatesta, um importante autor anarquista. Este artigo merece destaque não apenas pela impressionante antecipação dos fatos (estamos falando de nada mais do que 90 anos antes do fenômeno da toxicomania vivida atualmente), mas pela lucidez dos comentários e a atualidade de sua proposta.
Em tempos em que a pura estupidez é chamada de política pública contra as drogas, faz-se necessário mais que nunca resgatar as idéias que já vem sendo ignoradas já quase a um século. Enquanto a sociedade se recusar violentamente a ouví-las, seguiremos repetindo a estupidez, com cada vez mais violência.
Cocaína
Na França existem leis severas contra quem usa e quem vende cocaína. E, como é habitual, o flagelo se extende e se intensifica a pesar das leis e talvez por causa das leis. O mesmo que no resto da Europa e na América.
O doutor Courtois, da Academia de Mecidina francesa, que já no ano passado havia lançado um grito de alarme contra o perigo da cocaína, comprovado o fracasso da legislação penal, ele pede… novas e mais severas leis. É o velho erro dos legisladores, a pesar de que a experiência tenha sempre, invariavelmente, demonstrado que nunca a lei, por melhor que seja, serviu para suprimir um vício, ou para desencorajar um delito.
Quanto mais severas sejam as penas impostas aos consumidores e para os negociantes de cocaína, mais aumentará nos consumidores a atração pelo fruto proibido e a fascinação pelo perigo afrontado, e nos especuladores, a avidez do lucro, que já é enorme e aumentará com o aumentar das leis.
É inútil esperar algo das leis.
Nós propomos outro remédio.
Declarar livre o uso e o comérico da cocaína, e abrir os locais nos quais a cocaína seja vendida a preço de custo, ou ao menos baixo custo. E depois fazer um grande informe para explicar ao pública e informar a todos os danos da cocaína; ninguém faria propaganda contrária porque ninguém poderia ganhar com o sofrimento dos cocainómanos.
Certamente que com isso não desapareceria completamente o uso danoso da cocaína, porque persistiriam as causas sociais que causam a existência dos desgraçados e os empurram para o uso de estupefaciantes.
Mas de qualquer modo o mal diminuiria, porque ninguém poderia ganhar com a venda da droga, e ninguém poderia especular com a caça dos especuladores.
E por isso nossa proposta não será tomada em consideração, ou será tratada como quimárica e louca.
No entanto, as pessoas inteligente e desenteressada poderia dizer: “Depois de que as leis penais se mostraram imporentes, não seria bom, ao menos a título de experimento, tentar o método anarquista?”
Enrico Malatesta, em Umanità Nova (1922).
Cannabis e as Religiões
Referências à cannabis e ao seu consumo são aspectos fundamentais de muitas das grandes religiões do mundo. Por exemplo:
XINTOÍSMO (Japão) — A cannabis era usada para consolidar as relações no matrimônio e dele afastar os maus espíritos, acreditando-se que gerava riso e felicidade no casamento.
HINDUÍSMO (índia) — Diz-se que o deus Shiva "trouxe a cannabis dos Himalaias para alegrar e iluminar os homens". Os sacerdotes sadhu percorrem a Índia e o mundo partilhando cachimbos "chil-lum" enchidos com cannabis, por vezes misturada com outras substâncias. NoBhagavad-gita, Krishna afirma: "Eu sou a erva curativa" (Cap. 9:16), enquanto o Canto Quinto do Bhagarat-purana descreve o haxixe em termos explicitamente sexuais.
BUDISMO (Tibete, índia e China) — Os budistas usaram ritualmente cannabis do século V a.C. em diante; ritos iniciáticos e experiências místicas com erva eram (são) comuns em muitas seitas budistas chinesas. Alguns budistas e lamas tibetanos consideram que a cannabis é a sua planta mais sagrada. Muitas tradições, escritos e crenças budistas indicam que o próprio "Sidarta" (o Buda) alimentou-se exclusivamente de sementes de cânhamo durante os seis anos anteriores ao anúncio das suas verdades (as Quatro Nobres Verdades, o Caminho Óctuplo), quando se tornou o Buda.
Quanto aos ZOROASTRIANOS, ou Magos (Pérsia, circa séculos VIII-VII a.C. até séculos III-IV), muitos exegetas e comentadores cristãos acreditam que os três "Reis Magos", ou Sábios, que assistiram ao nascimento de Cristo eram referências cúlticas aos zoroastrianos. A religião zoroastriana baseava-se (pelo menos superficialmente) no conjunto da planta de cânhamo, que era o principal sacramento religioso da classe sacerdotal e o seu mais importante medicamento (p. e., obstetrícia, ritos de incenso, óleos de ungir e crismar), bem como a principal fonte de óleos de iluminação e óleos combustíveis do seu mundo secular. Considera-se geralmente que a palavra "mágico" deriva dos zoroastrianos — os "Magos".
Os ESSÊNIOS (antigo Israel) usavam o cânhamo medicinalmente, assim como osTERAPUTEUS (Egipto), dos quais deriva o termo "terapêutico" Alguns acadêmicos acreditam que ambos eram discípulos dos sacerdotes/mágicos zoroastrianos, ou pertenciam com eles a uma irmandade.
Os ANTIGOS JUDEUS: Como parte das cerimônias sagradas judaicas realizadas sexta-feira à noite no Templo de Salomão, entre 6o a 80.000 homens passavam em redor queimadores de incenso cheios de kanabosom (cannabis), inalando o seu fumo, antes de regressarem a casa para a principal refeição da semana (seria por causa dos munchiesl)
Os SUFIS DO ISLÃO (Médio Oriente) são sacerdotes "místicos" muçulmanos que pelo menos durante os últimos 1000 anos divulgaram, usaram e elogiaram a cannabis enquanto meio de obter a revelação divina, a iluminação e a unidade com Alá. Muitos acadêmicos, muçulmanos ou não, acreditam que o misticismo dos sacerdotes sufi era de fato o dos zoroastrianos que, tendo sobrevivido às conquistas muçulmanas dos séculos VII e VIII, converteram-se subsequentemente ao Islão (muda de religião e abandona o álcool ou serás decapitado).
Algumas seitas de CRISTÃOS COPTAS (Egipto/Etiópia) acreditam que a sagrada "erva verde dos campos" referida na Bíblia ("Farei crescer para eles uma planta renomada; deixarão de ser consumidos pela fome e nunca mais terão de suportar os insultos dos idólatras" (Ezequiel 34:29) é a cannabis, e que os incensos secretos, os incensos doces e os óleos de ungir referidos na Bíblia são feitos de cannabis.
Os BANTUS (África) tinham Cultos da Dagga* secretos, sociedades que restringiam o uso da cannabis aos regentes masculinos. Os pigmeus, zulus e hoten-totes consideravam todos que a cannabis era um medicamento indispensável para cãibras, epilepsia e gota, e como sacramento religioso.
*Estes cultos "Dagga" acreditavam que a Sagrada Cannabis fora trazida à terra pelos Deuses, sendo oriunda do sistema "Estrela Dois Cães", a que chamamos Sirius A e B. "Dagga" significa literalmente "cannabis". É interessante constatar que a palavra indo-europeia que veio a designar a planta tanto pode ler-se como "canna", cana, e "bi", dois, como "canna", de canino, e "bis", significando dois (bi) — "Dois Cães".
Os RASTAFARIANOS (Jamaica e outras regiões) são uma seita religiosa contemporânea que usa a "ganja" como o seu sacramento sagrado para comunicar com Deus (Jah).
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
[Download Filme] What Happened to Kerouac?
Direção: Lewis MacAdams (I), Richard Lerner (II)
País de Origem: EUA
Ano de lançamento: 1986
Duração: 96 minutos
Elenco:
Gregory Corso (Himself)
Edie Kerouac Parker (Herself)
William S. Burroughs (Himself)
Michael McClure (Himself)
John Clellon Holmes (Himself)
Lawrence Ferlinghetti (Himself)
Ann Charters (Herself)
Gary Snyder (Himself)
Neal Cassady (Himself - archive footage)
Carolyn Cassady (Herself)
Diane Di Prima (Herself)
Joyce Johnson (II) (Herself)
Jan Kerouac (Herself)
Herbert Huncke (Himself)
Fran Landesman (Herself)
William F. Buckley (Himself - archive footage)
Ed Sanders (I) (Himself - archive footage)
Allen Ginsberg (Himself - archive footage)
Robert Creeley (Himself)
Tamanho do arquivo: 629.58 MB
Filme :
http://www.megaupload.com/?d=MF2OG0HS
Legenda:
http://www.4shared.com/rar/kt0xSBcR/W_H_to_Ke.html
[DOWNLOAD] The hippie Revolt - A Revolução dos Hippies
Duração: 75 minutos
Ano de Lançamento: 1967
País de Origem: EUA
Elenco: Muhammad Ali, General Hershey Bar, Carl Franzoni, Elliot Mintz, Vito Paulekas
Filme :
http://www.megaupload.com/?d=V64XMBH2
Legenda:
http://www.4shared.com/file/kAO771as/T_H_Revolt.html?
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Quebrando o Tabu | 2011 | NacionaL DVDrip [Avi]
SINOPSE
Tamanho: 692 MB
Idioma: Português
Formato: Avi
Qualidade: DVDrip
Gênero: Documentário
Duração: 80 min
Ano: 2011
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